Barão de Mauá ou Visconde de Mauá nasceu em Arroio Grande no Rio Grande do Sul em 28 de
dezembro de 1813. Filho do fazendeiro João Evangelista de Ávila e Sousa
e Maria de Jesus Batista de Carvalho. Ficou órfão de pai aos oito anos de
idade, sendo entregue aos cuidados de um tio, capitão da marinha mercante.
Ele foi industrial e político brasileiro. Pioneiro da industrialização no
Brasil. Foi um símbolo dos capitalistas empreendedores brasileiros do século
XIX. Foi responsável por grandes obras como um Estaleiro, a Companhia
Fluminense de Transporte e a primeira estrada de ferro ligando o Rio de Janeiro
a Petrópolis.
O industrial
Em uma viagem de negócios que fez à Inglaterra, em busca de recursos (1840), permitiu a Irineu conhecer fábricas, fundições de ferro e o mundo dos empreendimentos capitalistas, convencendo-o de que o Brasil deveria trilhar o caminho da industrialização. A Inglaterra fora o cerne da Revolução Industrial, e o Brasil ainda era um país de produção rural. Ao retornar, diante da decretação da chamada tarifa Alves Branco (1844) e da alta dos preços do café no mercado internacional no período, decidiu tornar-se um industrial.
Tendo obtido junto ao governo imperial brasileiro a concessão do fornecimento de tubos de ferro para a canalização do rio Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro(1845).
O Banqueiro de Barão de Mauá
Com a extinção do tráfico negreiro, a partir da Lei Eusébio de Queirós (1850), os capitais até então empregados no comércio de escravos passaram a ser investidos na industrialização. Aproveitando essa oportunidade, Mauá passou a se dividir entre as atividades de industrial e banqueiro, tendo acumulado fortuna aos quarenta anos de idade.
Entre os investimentos que realizou, além do estaleiro e fundição na Ponta da Areia.
A visão empresarial do Barão de Mauá
Convivendo em uma sociedade rural e escravocrata, o contato com a mentalidade empresarial britânica que, nos meados do século XIX,gestava a segunda fase da Revolução Industrial, foi determinante para a formação do pensamento de Mauá.
O seu estilo liberal de administrar era personalíssimo para o Brasil, país acostumado à forte centralização monárquica que o Poder Moderado, expresso na Constituição de 1824, havia reafirmado. Sua característica principal, em qualquer setor econômico que atuou, foi o pioneirismo.
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